O protocolo SMB permite a “comunicação entre processos”, que permite que aplicativos e serviços em computadores em rede conversem entre si. O SMB habilita o conjunto principal de serviços de rede, como compartilhamento de arquivos, impressão e dispositivos.
Como o protocolo SMB funciona?
Nas primeiras versões do Windows, o SMB era executado sobre a arquitetura de rede NetBIOS. No Windows 2000, a Microsoft fez alterações para que o SMB funcionasse com base no TCP e usasse uma porta IP dedicada. As versões atuais do Windows ainda usam a mesma porta.
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A Microsoft continua fazendo avanços no SMB para melhorar o desempenho e a segurança: o SMB2 reduziu a conversa geral do protocolo, enquanto o SMB3 aumentou o desempenho para ambientes virtualizados e suporte para criptografia forte de ponta a ponta.
Dialetos do protocolo SMB
Assim como acontece com qualquer linguagem, os programadores de computador criaram diferentes dialetos SMB, dependendo dos usos pretendidos. Por exemplo, o Common Internet File System (CIFS) é uma implementação específica do SMB que permite o compartilhamento de arquivos. Muitas pessoas confundem o CIFS com um protocolo diferente do SMB, quando, na verdade, usam a mesma arquitetura básica.
Estas são algumas das principais implementações do SMB:
- CIFS: um protocolo comum de compartilhamento de arquivos usado por servidores Windows e dispositivos NAS compatíveis.
- Samba: uma implementação de código aberto do Microsoft Active Directory que permite que máquinas não Windows se comuniquem com uma rede Windows.
- NQ: outra implementação portátil de SMB dedicada ao compartilhamento de arquivos desenvolvida pela Visuality Systems.
- MoSMB: uma implementação SMB proprietária da Ryussi Technologies.
- Tuxera SMB: o Tuxera também é uma implementação SMB proprietária que é executada no kernel ou no espaço do usuário.
- Likewise: o Likewise é um protocolo de compartilhamento de arquivos de rede com reconhecimento de identidade e vários protocolos. Foi adquirido pela EMC em 2012.
O que são as portas 139 e 445?
O SMB sempre foi um protocolo de compartilhamento de arquivos de rede. Como tal, ele precisa de portas de rede em um computador ou servidor para se comunicar com outros sistemas. O SMB usa a porta IP 139 ou 445.
- Porta 139: o SMB era executado originalmente sobre o NetBIOS usando a porta 139. O NetBIOS é uma camada de transporte mais antiga que permite que computadores Windows conversem entre si na mesma rede.
- Porta 445: versões mais recentes do SMB (após o Windows 2000) começaram a usar a porta 445 sobre uma pilha TCP. O uso do TCP permite que o SMB funcione pela internet.
Como garantir a segurança dessas portas
Deixar as portas de rede abertas para permitir que os aplicativos funcionem é arriscado. Então, como mantemos nossas redes protegidas e nossos aplicativos disponíveis e funcionando? Aqui estão algumas opções para proteger essas duas portas importantes e conhecidas.
- Configure um firewall ou proteção de endpoints para proteger essas portas de invasores. A maioria das soluções inclui uma lista de bloqueio para evitar conexões feitas de endereços IP de invasores conhecidos.
- Configure uma VPN para criptografar e proteger o tráfego de rede.
- Configure VLANs para isolar o tráfego de rede interno.
- Use filtragem de endereços MAC para impedir que sistemas desconhecidos acessem a rede. Essa tática exige muito trabalho de gerenciamento para manter a lista com a manutenção em dia.
Além das proteções específicas de rede mencionadas acima, você pode implementar um plano de segurança centrado em dados para proteger seu recurso mais importante: os dados armazenados nas suas partições de arquivos SMB.
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