Entre os desafios enfrentados por um Chief Data Officer (CDO) na governança de dados, está a mudança da cultura corporativa para uma cultura baseada em dados e a busca por estratégias possíveis para migrar sistemas legados. No entanto, o maior desafio é a pressão para gerir dados de maneira rápida, com menos recursos e tempo.
A maioria concorda com a necessidade de trabalhar pequenas vitórias para demonstrar o ROI. Porém, além disso, é preciso ter em mente que mesmo a melhor estratégia não se concretiza da noite para o dia.
Confira algumas dicas de CDOs de sucesso:
Em uma busca rápida, “Ciência de Dados” é a palavra-chave mais associada aos CDOs. Em segundo lugar aparece “Responsabilidades do CIO”. Enquanto devem gerir os dados de uma empresa, todos os CDOs devem concordar que também estão em uma relação de negócios, por isso, devem saber que estão juntos do CIO em uma estratégia de dados.
Além da análise preditiva e da análise descritiva, existe também a análise presuntiva. Trata-se da influência do viés humano na análise, que pode pesar nas estatísticas.
Muitas empresas dedicam boa parte do budget à compra de novas ferramentas que os tomadores de decisão mal chegam a usar. O fato é que, em um certo ponto, o usuário médio não sabe explicar por que algumas métricas se movem do vermelho, para o verde ou o amarelo.
Para tirar valor das ferramentas de dados, é preciso saber porque os dados fazem o que fazem, ou seja, a história por trás deles. É preciso ser capaz de identificar as diferenças na ferramenta e fazer as perguntas certas. Mais importante: saber se a informação dada pela ferramenta é útil.
Muitos CDOs estão preocupados apenas com o uso de dados para gerar receita. Por meio da análise de metadados de e-mails e dados não estruturados, por exemplo, é possível encontrar padrões do comportamento humano, incluindo o mal comportamento.
Alguns indicadores chave mostram que indivíduos estão cometendo fraude, passando por uma crise no relacionamento, um divórcio, uma crise financeira, drogas e problemas com álcool. Apesar de ser benéfico na identificação de ameaças internas, isso também traz grandes implicações legais e éticas.
A maioria das empresas ainda não organizou seus dados não estruturados. Atualmente, estima-se que 20% dos dados sejam estruturados, enquanto 80% sejam não estruturados. O maior problema é que as organizações parecem ignorar os riscos e as oportunidades trazidas por essas informações, por isso, é importante dar contexto aos dados, principalmente aos mais sensíveis.
Para evitar violações de dados, é importante ter a ajuda do CFO para lidar com controles fracos e comprar soluções de segurança melhores. Os CFOs são mais preocupados em criar valor e impactar positivamente a empresa.
Trabalhe primeiro as pequenas vitórias por meio de projetos de negócio que já deram resultado e tenha as pessoas certas no seu time. Além disso, dedique tempo à organização dos dados para que tenham maior qualidade e, ao fazer isso, conte apenas as tendências compreensíveis.
Use ferramentas simples, que qualquer um possa entender, para obter apoio. A seguir, construa complexidade e repita de acordo com a necessidade. Com essa fundação, a empresa terá mais poder para entender quais decisões devem tomar para impactar o negócio.
Com Varonis
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