A tecnologia e a Internet das Coisas chegaram para ficar. De fato, isso traz muito mais facilidade para o dia a dia das pessoas, permitindo que simples ações sejam executadas de um único local, como acender ou apagar a luz, trocar de música ou canal de TV. Porém, toda essa agilidade e conveniência adicionada à rotina de cada um oferece um risco de segurança muito grande, pois informações pessoais são cada vez mais armazenadas em nuvem, aumentando as chances de sofrer ataques de hackers.
A humanidade já se habituou ao uso da tecnologia, já não é possível voltar atrás. Portanto, a solução mais viável para oferecer mais segurança aos usuários é começar implementando programas de visibilidade contínua e em tempo real e criar frameworks que possibilitem o desenvolvimento de plataformas de IoT seguras. Apenas uma infraestrutura sólida é capaz de proteger os dados dos usuários e diminuir os riscos de ataques cibernéticos.
Os usuários estão abrindo mão dos seus direitos de privacidade e segurança para ter um pouco mais de conveniência no seu dia a dia. Usuários do LinkedIn, por exemplo, não existem em disponibilizar seu número de telefone e e-mail para qualquer outro usuário, utilizam o nome completo nesta e em demais redes sociais etc. E com o uso de smartphones o risco é ainda maior, pois possibilita identificar localização e guarda dados sensíveis dos usuários, como informações bancárias, pessoas etc. Isso tudo só reforça a importância de oferecer serviços que não coloquem seus dados em risco.
Com essa quantidade de dados, a necessidade de implementar políticas que regulamentem como e quando as empresas podem utilizar esses dados só cresce. Apesar disso, no Brasil, a Anatel ainda acredita que não é momento para criar uma regulamentação, mas, sim, deixar espaço para que a IoT seja desenvolvida.
Ao abordar o tema de regulamentação da Internet das Coisas, o objetivo não é fazer com que essa inovação seja estagnada, pelo contrário, o que precisa ser feito é a criação de políticas de segurança que permitam o avanço dessas tecnologias e, ao mesmo tempo, oferece segurança e comodidade aos usuários. Regulamentações muito rígidas destinadas apenas aos dispositivos podem acabar prejudicando os próprios usuários, ao invés de gerar impacto negativo no trabalho dos hackers. E pode, ainda, prejudicar as empresas que desenvolvem essas tecnologias, pois deverão seguir regras rigorosas e garantir que os produtos estejam sempre atualizados dentro das normas.
Isso reforça a importância de manter um padrão de segurança em toda a rede, não apenas para os dispositivos – sejam estes computadores, smartphones ou objetivos domésticos. Um gerenciamento de segurança eficaz é o que unifica e consolida as regulamentações de políticas de redes físicas, privadas ou públicas. Resumindo, a segurança de uma rede de dados deve ser intuitiva o bastante para gerenciar facilmente os usuários, escalável a fim de lidar com implementações de segurança independentemente do fluxo de dados e autônoma o bastante para identificar de forma correta eventos de qualquer tipo em toda a rede.