De acordo com um estudo da Trellixe do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS), um ataque cibernético de estado-nação pode ter impactado 86% das empresas entrevistadas, e 92% suspeitam ter enfrentado ou esperam enfrentar no futuro. Rússia, Coréia do Norte, Irã e China estão entre os principais suspeitos de patrocinarem esses ataques.
Apesar da guerra na Ucrânia ter colocado o assunto em evidência, o número de ataques cibernéticos promovidos por estado-nação vem crescendo nos últimos anos. Além de visar o roubo de propriedade intelectual, esses ataques podem buscar informações governamentais confidenciais, atacar a infraestrutura de serviços de um país, visando sua desestabilização e até influenciar a opinião pública por meio de fake news em redes sociais..
Mas é importante entender que um estado-nação não diz respeito unicamente a um país reconhecido, mas que, também, pode estar relacionada a uma entidade legítima não definida pelo seu território, ou suas fronteiras, como é o caso do povo Curdo, espalhado por diversos países.
Quais os principais vetores desses ataques cibernéticos
Ataques de estado-nação utilizam diversas técnicas e táticas diferentes para atingir seus objetivos, o que exige das empresas e órgãos públicos uma atenção redobrada em relação à segurança da informação.
Phishing
Usuários recebem mensagens por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagens, normalmente vindas de uma fonte confiável, com links ou anexos maliciosos que, quando clicados ou abertos infectam a máquina utilizada com ransomware ou malware e entrega aos cibercriminosos acesso ao computador da vítima e à rede da empresa.
Ataque a endpoints
São ataques que buscam por endpoints não seguros, como dispositivos móveis, servidores, estações de trabalho, dispositivos IoT, entre outros que, com o crescimento do trabalho remoto e digitalização permitem aos funcionários terem acesso aos aplicativos e dados da empresa de qualquer lugar e que se tornam extremamente vulneráveis quando não há uma política de segurança robusta implementada pela empresa, resultando em funcionários sem o conhecimento necessários para evitar phishing e golpes de engenharia social.
Roubo de credenciais
A pulverização de senha é um ataque de força bruta também utilizado por ataques de estado-nação que busca combinar nomes de usuários com senhas para ter acesso aos sistemas da empresa. Da mesma forma, é possível encontrar credenciais roubadas em outros ataques à venda na dark web.
Vulnerabilidades de dia zero
Esse tipo de ataque busca por vulnerabilidades que ainda não foram descobertas ou que ainda não foram corrigidas
Engenharia social
O método busca por vulnerabilidades dos usuários para que eles cliquem em links maliciosos.
Como se defender de ataques cibernéticos de estado-nação
Assim como acontece com ataque hackers, que estão cada vez mais complexos e inteligentes, para se defender de ataques cibernéticos de estado-nação é necessário analisar detalhadamente os recursos de segurança da informação utilizados pela empresa e buscar maneiras de torná-los mais eficientes e inteligentes.
Algumas práticas também contribuem para tornar a estratégia de segurança mais resiliente:
- O elo mais fraco da segurança contra ataques cibernéticos e ataques de estado-nação é o usuário, que precisa ser treinado para identificar, evitar e reduzir riscos de um ataque.
- Criptografia, VPNs, configurações corretas, uso de firewall, senhas fortes são requisitos básicos para manter a segurança e que podem ser complementados pela utilização da autenticação multifator.
- Com o crescimento do trabalho híbrido, a área de TI precisa implementar um controle mais rígido em relação à utilização de ativos de hardware e software, protegendo endpoints com maior eficiência.
- O uso de ferramentas de colaboração, videoconferência e VPNs precisa ser monitorado para garantir que os funcionários possam realizar suas tarefas normalmente e com segurança e privacidade.
- Utilizar uma política de privilégio mínimo para reduzir o acesso dos usuários apenas para os aplicativos e informações essenciais para seu trabalho.
- Não negligenciar alertas de segurança. Eles estão lá para dizer que algo está errado.
- Implementar um plano de resposta a incidentes é fundamental para que todos dentro da empresa saibam o que deve ser feito no caso de um ataque bem sucedido. Esse plano precisa ser revisto e atualizado regularmente.
- Da mesma forma, é importante implementar uma estratégia de recuperação de desastres e continuidade de negócios.
- Segmentar a rede ajuda a limitar o movimento lateral dos invasores ou a disseminação de malware
- Segurança cibernética é um processo contínuo, então, é necessário contar com ferramentas que permitam monitorar o sistema automaticamente. Assim como gerenciar patches de segurança e manter aplicativos e softwares atualizados.
- Ataques cibernéticos de estado-nação são cada vez mais frequentes e complexos, podem causar ainda mais danos e não se restringem apenas a ataques contra órgãos públicos. Com a Varonis, sua empresa sabe exatamente onde estão os dados confidenciais e garante que apenas as pessoas certas tenham acesso a essas informações.
Proteja-se e impeça ataques cibernéticos de estado nação e ameaças internas com o apoio de uma equipe de remediação e resposta a incidentes especializada e que sempre está disponível para ajudar.
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