Com o crescimento dos sistemas baseados em nuvem, trabalho remoto e o número de dispositivos conectados às redes, os riscos para a segurança do perímetro crescem na mesma proporção. De acordo com levantamento da Fortinet, o Brasil sofreu, em 2021, mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Um aumento de 950% em relação a 2020.
Dessa forma, com mais ativos existentes fora do perímetro tradicional, modelos de segurança até então utilizados não são mais suficientes para proteger o perímetro moderno, obrigando às equipes de segurança lidar com vetores de intrusão cada vez mais sofisticados. Entretanto, há ferramentas que contribuem para tornar a segurança do perímetro mais inteligente e segura, como a estratégia Zero Trust que aumenta a resiliência do programa de segurança da empresa.
Para onde vai a segurança do perímetro?
O Gartner detalhou a malha de segurança cibernética como uma “abordagem conceitual moderna para a arquitetura de segurança, que permite que a empresa distribua , implante e estenda a segurança para onde ela é mais necessária”.
Assim, é possível enxergar essa malha de segurança como blocos para construir uma jornada Zero Trust que garanta que dados e aplicativos sejam acessados com segurança por qualquer dispositivo, em qualquer lugar, de forma que todos esses acessos sejam verificados.
O modelo Zero Trust torna os controles de segurança mais flexíveis, confiáveis e escaláveis e permite que a identidade de usuário ou dispositivo defina a segurança do perímetro por meio de uma abordagem padronizada e responsiva que evita que hackers usem determinadas brechas para acessar uma rede.
Para isso, algumas práticas precisam ser seguidas.
Descoberta e classificação de dados
Entender seus dados – como eles são classificados, acessados, compartilhados - permite às empresas criarem zonas de confiança com controles de acesso adequados para a segurança do perímetro.
Gerenciamento de superfície de ataque
Manter um inventário dos recursos de TI atualizado ajuda a identificar possíveis brechas por toda superfície de ataque. Essa compreensão também ajuda as empresas a tomarem decisões mais inteligentes em relação a esses ativos.
Configuração e gestão de patches
Uma das melhores maneiras de impedir ataques a alguma vulnerabilidade é implantar patches de segurança no momento em que forem lançados e documentar novas configurações.
Gerenciamento de identidade e acesso
Automatizar a gestão de identidade e acesso é fundamental para conceder o acesso a dispositivos e dados apenas para as pessoas corretas, mantendo, assim, uma experiência segura ao usuário.
Gerenciamento de riscos de terceiro
A única forma para a equipe de segurança de TI entender qual sua real superfície de risco é visualizar os riscos relacionados à cadeia de suprimentos e parceiros, incluindo fornecedores desses parceiros.
Repensar a segurança do perímetro
Incorporar o modelo Zero Trust na proteção do perímetro introduz fornecer à equipe de segurança um melhor entendimento do comportamento do sistema e requisitos de acesso, identificando quem acessa os dados da empresa e o que faz com essas informações.
Por outro lado, limitar os privilégios de acesso, tornando-os mais granulares, permite a adoção de uma abordagem de segurança mais alinhada aos objetivos de negócios, deixando claros os benefícios do modelo Zero Trust para manter os dados em segurança.
Com o aumento do número de ameaças, agravado por equipes de TI sem a experiência necessária para lidar com esses problemas, o uso de ferramentas com recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina contribuem para tornar a detecção de riscos de segurança do perímetro mais fácil, simplificando o monitoramento, a análise de logs e os alertas recebidos.
Essas tecnologias ajudam a reconhecer padrões de uso de dados tornando a prevenção e resposta adequada para responder rapidamente a ameaças. Assim, uma estratégia de segurança de perímetro moderna precisa, além de considerar a segurança, estar conectada à estratégia de negócios da empresa.
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